Não ter à mão suas mãos
espalmadas e hirtas
frias e quase grosseiras,
enganosas, inábeis,
grandes demais.
Desdenhosas mãos
perdidas em gestos largos
quase esvoaçantes como
desastrosos voos de albatrozes
em mares gélidos,
nebulosos, cinzentos.
Não ter tuas mãos
nessas enegrecidas saudades,
faz a mim mesma calentar
à chama de velas
que abertas me levam a seu mar.
(eram apesar de tudo,
quentes, suas
mãos)
malmal® 07/12
Um poema de 'resquício' de 'rescaldo' - um poema de dor, com um final...de dor/amor sem fim...
ResponderEliminarbeijo,
El
Um poema. El...
ResponderEliminarbeijo e obrigada pela visita